19 março 2021

O que têm acontecido na minha vida ultimamente

 


Oi meu povo, voltei como prometido!
Vim atualizar vocês sobre o que tem acontecido na minha vida desde que sumi do blog, apesar de não terem perguntado, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Avisando desde já que esse post vai ser longo, então se não quiser ler, fique à vontade para passar para o anterior! 

Enfim. Como minha última postagem foi em julho, vou começar a partir de agosto. Esse mês poderia ter começado bem melhor, mas infelizmente não foi o caso. Minha avó paterna faleceu no dia 10, vítima de um câncer de mama que se espalhou para o pulmão. Chegou a pesar 38kg devido à sessões de quimioterapia e radioterapia quando descobriu. Ela não estava mais se alimentando normalmente fazia quase três anos, usava sonda para levar alimento para o estômago, que era totalmente líquido, o suficiente para levar todos os nutrientes que ela precisava. O abertura do esôfago dela havia se fechado e tudo o que ela comia, vomitava. Então, o médico botou a sonda primeiramente através do nariz, mas depois foi feito uma cirurgia para ligar a sonda direto no estômago. 


Minha avó sempre foi uma pessoa muito fechada, nunca tive intimidade com ela. Pra vocês terem uma noção, fotos minhas com ela são raras. Conversava e tinha carinho, mas não era a mesma coisa igual com a minha avó materna. E sinceramente, não julgo ela ser assim, a história de vida dela é bem triste. Acredito que a amargura e rancor que ela guardou para si durante tanto tempo, fez com que ela desenvolvesse o câncer. Detalhe, era o segundo dela. Um pouco antes de eu nascer, ela já havia tido na outra mama e retirado o seio. Mais de vinte anos se passaram sem o câncer voltar, e quando voltou, veio com mais força do que da primeira vez. 

Depois que o câncer começou a se espalhar para os pulmões, ela passou a sentir dificuldade de respirar. Várias vezes na semana era necessário levá-la ao hospital para ela ficar no oxigênio. Não conseguia dormir direito, inclusive. Ela estava ficando na casa da minha tia para que fosse mais fácil de cuidar dela. Durante a noite de sextas para sábado, meus pais iam ficar lá para que minha tia pudesse dormir tranquila. 

No final de semana do dia dos pais, ela foi internada de novo para ficar no oxigênio. Meu pai disse que ela queria me ver e tinha prometido me levar, mas aconteceu alguns imprevistos no serviço dele e acabou não acontecendo. Então, na madrugada de domingo para segunda, ela faleceu. Eu me senti muito mal, porquê não consegui me despedir dela apropriadamente...

Uma coisa que me deixou ao menos feliz, é ver que meu pai não sofreu. Ele já sabia que aconteceria mais cedo ou mais tarde. Assim como meus tios também. Então estavam todos com a consciência tranquila de que tudo o que eles puderam fazer, fizeram. Minha avó não ficou desamparada.

Continuando para Setembro, mês do meu aniversário, onde furei a quarentena pela primeira vez. Saí para comemorar com meu amigo um dia antes, pois ele não estaria na cidade no dia seguinte. Saímos pra beber, conversamos bastante e comemos no McDonald's de madrugada. Foi bem gostoso. No dia seguinte era meu aniversário e meus pais fizeram uma reuniãozinha básica em casa, onde só a família e minha melhor amiga vieram para não deixar a data em branco. Fizemos um churrasco e minha mãe encomendou um bolo.

Pulamos pra Dezembro, já que nos outros dois meses não aconteceu nada de relevante. 

Do dia 6 ao 13, eu e meus pais fomos para Ubatuba. Alugamos um apartamento pelo Airbnb - por sinal, super recomendo a plataforma, confiável e fácil de usar - muito bom, em um condomínio que tinha sido inaugurado em 2019. A localização era bem no centro da cidade, mas isso não agradou muito meus pais, pois eles precisavam fazer tudo com o carro, enquanto no ano anterior era mais perto do comércio local. Eu falei sobre essa viagem nesse post, fique à vontade para lê-lo!

Nesse apartamento que ficamos ano passado, tinha ar-condicionado nos dois quartos, e no que eu fiquei, havia uma triliche, sendo que a cama de baixo era de casal. Muito gostosa por sinal. Tinha varanda com área gourmet, cozinha americana toda equipada com microondas, cafeteira e demais utensílios domésticos. Ah! Tinha outra peculiaridade. O apartamento tinha um sistema igual aos de hotéis, ou seja, quando você entrava, era necessário colocar a chave da porta num suporte que acionava a energia elétrica, e quando retirado, só deixava a geladeira funcionando. Confesso que ficamos surpreendidos pela "tecnologia" kkkkkkkkkkkkkkk

Esse condomínio tinha piscina (não muito grande, mas era o suficiente), sauna, salão de festas e salão de jogos, mas tudo era acima dos apartamentos. Inclusive a piscina! A vista dali era incrível!

Nós fomos em três praias diferentes: Tenório, Félix e Lázaro. Dessa vez minha mãe aceitou fazer um passeio de lancha comigo e não sentiu medo. Pelo menos não dentro da lancha kkkk. Quando fomos deixados na Praia da Fortaleza para aproveitarmos a praia e/ou a piscina natural que tinha logo do lado, minha mãe estava com medo da água! Bateu na cintura, ela entra em pânico! Mas eu fui acalmando-a aos poucos. 

Para ir à piscina natural, tinha dois caminhos, pela água passando pelas pedras, ou uma trilha. Nós decidimos ir pela água por que a trilha estava escorregadia por ter chovido no dia anterior. Minha mãe morrendo de medo, mas me acompanhava. Até que eu acabei tropeçando em uma pedra por causa da onda e machuquei o joelho direito. Ficou um arranhão bem feio e saiu um pouco de sangue, mas não doía. Quando chegamos na piscina natural, minha mãe foi se acalmando. Disse pra ela não se preocupar que eu sabia nadar e que isso poderia ter acontecido com qualquer um. Para voltarmos, minha mãe não queria fazer o mesmo caminho de volta, então decidimos ir pela trilha mesmo. Adivinha quem ficou com medo dessa vez? Sim, eu mexma kkkkkkkkkkkkkkk

Sério, me bateu crise de ansiedade porquê nós duas estávamos descalças e para escorregar feio naquela lama era um pulo. Quando chegamos à praia, eu hiperventilava de tão em pânico que fiquei. Juro. Um moço que trabalhava como guia ali veio perguntar se estava tudo bem e ofereceu a cadeira que ele estava sentado para eu me acalmar até a lancha voltar para buscar a gente. Uma moça passou pela gente, viu o estado do meu joelho e perguntou se não queríamos passar alguma coisa para não inflamar o ferimento. Ela passou um pouco de pomada Bepantol nos dando a bisnaga em seguida. Eu e minha mãe ficamos tão agradecidas que isso ajudou a minha ansiedade ir diminuindo. Pouco tempo depois, a lancha voltou e foi mais tranquilo quando chegamos de volta à Praia do Lázaro. Meu pai perguntou o que aconteceu quando viu o meu joelho e nós contamos. Ele ficou preocupado mas o tranquilizei dizendo que estava tudo bem. 

Sei que o momento não é para aglomerações, então quando íamos para a praia, ficávamos a uma distância considerável dos outros. Além disso, usávamos máscara para tudo, álcool em gel toda hora conosco, enfim. Nós saímos para jantar fora umas duas vezes nesse período, os demais dias fizemos comida no apartamento mesmo, por mais que minha mãe não goste. Enfim, voltamos pela Rodovia dos Tamoios como de costume. 

No natal passei com meus avós, meus pais e meus tios, tanto a véspera quanto o dia. Na Véspera de Ano Novo passei com meus amigos, como disse no post passado, ficando com uma ressaca monstra no dia seguinte. Dia de Ano Novo meu pai foi ver os parentes dele que haviam chegado de Araraquara para visitar a tia dele, que acaba de descobrir que estava com leucemia, mas que estava bem e se divertindo bastante. Ele ficou o dia todo lá com eles e eu e minha mãe ficamos em casa. 

Infelizmente, no meio do mês de Janeiro, ela faleceu. Em casa. A tia Ivone, como costumava chamar ela, já tinha perdido o marido e dois filhos alguns anos atrás e agora deixou duas filhas. A Silene e a Paula. Eu fiz companhia para o meu pai no velório e no enterro, pois minha mãe precisava ficar em casa para gravar as audiências do fórum. Meu pai ficou bem mal pois ele considerava a tia Ivone como uma segunda mãe, pois ele morou com ela e o tio Nelson quando era adolescente, pelo que ele me conta... meu pai perdeu duas pessoas importantes em um espaço de tempo bastante curto.

No começo de Fevereiro, ele sofreu um acidente com a caminhonete que ele usa para trabalhar. Ele estava voltando da casa do Marcos - colega de serviço dele - e, de tão cansado, ele dormiu no volante e acabou se chocando um uma árvore. Por um milagre, ele não sofreu nenhum arranhão, mas o carro deu perda total. A sorte é que tinha seguro então ele pegou o dinheiro do seguro para comprar outra. Eu e minha mãe ficamos tão surpresas por ele ter saído praticamente ileso, que isso só se explica como sendo um milagre e/ou uma proteção divina. Sejamos sinceros, acontecer isso é de uma porcentagem bem mínima. 

Anyway, em janeiro comecei um curso de Massoterapia. Sim, eu sei, completamente diferente da minha área de formação do Ensino Superior, porém, é uma área que eu gosto, além disso, eu já praticava massagem com meus avós e minha mãe. Eles gostam de como eu faço e disseram para aproveitar esse "dom", com meu avô dizendo que pagaria o curso caso eu fosse fazê-lo. Eu, que não sou boba nem nada, aceitei kkkkkkk

Mas estou gostando bastante! Fiz amizade com uma moça chamada Sandra que mora em Capivari e que quase sempre leva a filha dela adolescente como modelo nas aulas, e um garoto de 18 anos que é daqui da cidade mesmo. Eu gosto de conversar com eles, e acreditem, os dois são médiuns. Eles disseram que já no primeiro dia que me conheceram, sentiram que precisavam se aproximar de mim. Sério, eles fizeram uma análise minuciosa da minha vida sem NUNCA terem me visto antes. Inclusive, teve um dia que rolou uma briga feia em casa e eu precisava conversar com alguém, então liguei pra Sandra e passamos 4h no telefone conversando, com ela me aconselhando. Me sinto bastante confortável contando as coisas pra ela.

Caramba, acabei escrevendo uma monografia nesse post! Desculpem por ter me empolgado demais!

Vejo vocês no próximo post! 

Beijinhos, beijinhos 

Nenhum comentário:

Postar um comentário