Decisões drásticas mas necessárias

E aí, povo? Tudo bem?

Já faz um tempinho que não venho desabafar e contar um pouco das coisas que vem acontecendo na minha vida, então achei interessante escrever um pouco para fugir do estresse diário e dos meus pensamentos acelerados, além de compartilhar uma situação que, muito provavelmente, outras pessoas vão acabar se identificando.

Well, lembram que nesse post eu listei quais as coisas que eu gostaria de mudar nesse ano de 2020? Pois é, teve algumas coisas que eu não coloquei porquê achei que o post ficaria muito cansativo e extenso, e uma delas é a minha luta contra a balança. Desde 2013 mais ou menos que venho ganhando peso absurdamente, e graças a isso, minha auto-estima têm ficado cada vez pior, fora que para comprar roupa ficou muito mais difícil também. Me olhar no espelho é doloroso, machuca e me sinto muito mal comigo mesma. O discurso de autoaceitação é bonito na teoria, mas na prática a situação é bastante diferente. Sou prova viva disso.

Estou pesando cerca de 100kg hoje em dia, apesar de nas fotos não parecer. Já tentei inúmeras dietas malucas, estou frequentando academia já vai fazer dois anos, mas a minha alimentação está sendo bastante difícil de mudar. Estou tendo dificuldade em me manter focada, e tem semana que acabo comendo só besteira justamente porque meu foco vai lá na puta que pariu. Confesso que eu não sou de comer muito, tem dias que eu passo o dia todo sem comer por pura falta de apetite, inclusive, o problema é meu paladar que é infantil. Comer verduras, legumes e frutas é uma luta diária e constante na minha vida.

Juntando todos esses fatores, eu resolvi tomar uma medida drástica e irreversível, mas que pelo menos eu sei que DEVEREI seguir o que me foi passado. Sim, eu optei pela cirurgia bariátrica.

Algumas pessoas para as quais eu contei sobre isso duvidam e questionam se eu realmente preciso disso, e tal, mas já fui atrás de cirurgião, ele já me avaliou e disse que meu IMC é elegível para cirurgia, principalmente porquê possuo um fator agravante que é a hipertensão.

Ontem fui numa palestra ministrada por uma enfermeira da Unimed Medicina Preventiva - sim, meu procedimento vai ser feito por plano de saúde -, onde ela passou todas as informações necessárias pra quem vai iniciar o processo, sobre as reuniões de apoio, os laudos médicos necessários, enfim. Foi uma palestra bastante esclarecedora, visto que muita gente ainda tem dúvidas sobre isso.

Quem vai passar pelo processo de cirurgia bariátrica, precisa frequentar grupos de apoio psicológico, nutricional e fisioterapêutico para preparar o paciente para a cirurgia. Isso é necessário porquê, de acordo com pesquisas, 30% dos pacientes que fizeram cirurgia bariátrica, tiveram ganho de peso. E esses grupos de apoio é essencial para orientar as pessoas para que isso não aconteça.

São 10 reuniões, uma a cada quinze dias, com duração de seis meses até a auditoria para a liberação da cirurgia. Nesse meio tempo, o paciente vai ter metas a cumprir, como perda de peso, medidas e coisas do tipo. Muitos acabam perdendo tanto peso que desistem da cirurgia, o que é uma ótima coisa. Admito que estou contando com isso para acontecer comigo também!

Na realidade, logo depois que passei com o meu cirurgião, comecei a ficar com um pouco de medo, mas é um medo que é difícil colocar em palavras, sabe? É mais um receio de como minha vida vai mudar drasticamente e vou precisar de muito apoio familiar.

Tenho uma conhecida minha que passou por todo esse processo há uns dois anos e hoje está mais magra do que eu rs, confesso que bateu uma invejinha branca dela, pois ela sempre esteve muito bem com o corpo dela, mesmo quando era mais gordinha. Queria que fosse assim comigo também...

Me digam nos comentários se conhecem alguém, ou vocês mesmos passaram por isso, se apoiam ou não esse decisão e quais são as dicas que vocês me dão para conseguir me focar nesse objetivo de emagrecimento!

Beijinhos e obrigada por lerem até aqui!